segunda-feira, 19 de outubro de 2009

EMPREENDEDOR x EMPREENDEDORISMO


Empreendedorismo designa os estudos relativos ao empreendedor, seu perfil, suas origens, seu sistema de atividades, seu universo de atuação.


Empreendedor é o termo utilizado para qualificar aquele indivíduo que detém uma forma especial, inovadora, de se dedicar às atividades de organização, administração, execução; principalmente na geração de riquezas, na transformação de conhecimentos e bens em novos produtos – mercadorias ou serviços; gerando um novo método com o seu próprio conhecimento. É o profissional inovador que modifica, com sua forma de agir, qualquer área do conhecimento humano. Também é utilizado – no cenário econômico – para designar o fundador de uma empresa ou entidade, aquele que construiu tudo a duras custas, criando o que ainda não existia.


Para ser um bom empreendedor é necessário ter algumas qualidades como: iniciativa, visão, coragem, firmeza, decisão, atitude de respeito humano, capacidade de organização e direção.


Essas qualidades ajudam a vencer a competitividade da atualidade. Pela experiência pode-se afirmar que a maioria das pessoas, se estimuladas, podem desenvolver habilidades empreendedoras. Ouve-se e fala-se que o empreendedor precisa ter visão. Visão pessoal. A maioria das pessoas tem pouca noção da verdadeira visão, dos níveis de significado. Ser visionário é imaginar cenários futuros, utilizando-se de imagens mentais. Ter visão é perceber possibilidades dentro do que parece ser impossível.


O termo “síndrome do empregado” que nasceu com o personagem "Seu André" do livro O Segredo de Luísa, do autor brasileiro Fernando Dolabela. Preocupado em explicar a ineficácia de grande parte dos empregados da sua indústria, disse: "eles estão contaminados com a síndrome do empregado".


A síndrome do empregado designa um empregado:


Desajustado e infeliz, com visão limitada;


Dificuldade para identificar oportunidades;


É dependente, no sentido que necessita de alguém para se tornar produtivo;


Sem criatividade;


Sem habilidade para transformar conhecimento em riqueza, descuida de outros conhecimentos que não sejam voltados à tecnologia do produto ou a sua especialidade;


Domina somente parte do processo, não busca conhecer o negócio como um todo: a cadeia produtiva, a dinâmica dos mercados, a evolução do setor;


Não se preocupa em formar sua rede de relações, estabelece baixo nível de comunicações;


Não se preocupa em transformar as necessidades dos clientes em produtos/serviços;


Não sabe ler o ambiente externo: ameaças;


Não é pró-ativo (expressão que indica iniciativa, vontade própria e espírito empreendedor).



Traçar metas, atualizar conhecimento, conhecer teorias de administração, de qualidade e gestão, são mudanças decorrentes da globalização e da revolução da informação. O empreendedor deve focalizar o aprendizado nos quatros pilares da educação: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser, e com isso, ser capaz de tomar a decisão certa frente à concorrência existente.

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